terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

A chave girando na porta da frente Os passos na entrada, o som de um alô Um cheiro no ar, um certo perfume Os saltos saltitam no corredor
Faço as contas do que já sei de cor Mas que sempre que acontece É como se fosse a primeira vez O sono intranqüilo, temores antigos, desejos iguais Sussurros e gritos, murmúrios e risos A luz de serviço, um rastro no chão Passo a limpo aquilo que já sei de cor Mas que sempre que acontece É como se fosse a primeira vez Fosse a primeira vez Por la primera vez A única O bico do peito, os pêlos do corpo O claro e o escuro da marca de sol O gosto do gozo, perdendo os sentidos Na silhueta, no meio do vapor
Faço as contas do que sei já sei de cor Mas que sempre que acontece É como se fosse a primeira vez Fosse a primeira vez Por la primera vez Fosse a primeira Fosse a primeira Por la primera A boa

3 comentários:

ahoy! disse...

agora desfaz o nó.

Sica disse...

isso ´´e música?..é poesias?

perguntas feitas..fica uma certeza...

é linda.

M. disse...

Você escreve bem, mais um talento..
Gostei do blog, especialmente do post que fala sobre a Saudade.
Voltarei aqui, certeza.
Beijo.

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